quinta-feira, 21 de julho de 2011

#NATUREZAAGRADECE



Saudações ambientalistas!!

Ong AGA completou 18 anos.
Dentre as diversas novidades e informações das conquistas, foi lançado a campanha on-line para colocar o novo site da AGA no ar. É bem simples, basta twittar a tag #NATUREZAAGRADECE.
Precisamos de 50 mil retweets. Se nos unirmos, conseguiremos este número em pouco espaço de tempo. Podemos contar com vocês?

Observem que conforme o número de retweets vai aumentando, o cenário do site também melhora.

www.agabrasil.org.br

quinta-feira, 16 de junho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Projeto “SEMENTES DO BEM”

O Governo Municipal de Birigui, por meio de sua Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentado estará realizando o lançamento do projeto “SEMENTES DO BEM”, neste sábado(04), às 9h30, na ACIB – Associação Comercial e Industrial de Birigui.


Este projeto visa proporcionar a 120 jovens adolescentes na faixa etária entre 14 e 16 anos o Curso de Qualificação de Jovens Viveiristas, Paisagismo e Artesanato Ecológico, segundo o critério para participar do projeto os jovens devem ser de família que estejam em situação de risco social e residentes no município de Birigui.


O curso terá a carga horária diária de 4 horas, durante quatro dias da semana, constituído de 2 turmas, uma no período da manhã e outro à tarde, com previsão de dois cursos semestrais, totalizando 4 turmas, prevendo bolsa - auxilio mensal de R$ 70,00 reais, lanche, uniforme (camiseta e boné) e todo material necessário par ao curso.


Este projeto tem a aprovação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e aprovado também pela empresa AES Tietê que acatou solicitação do Prefeito Wilson Borini de aporte de recursos através do fundo Municipal da Criança e do Adolescente, destinando uma quantia de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) com a finalidade específica para investimento no projeto “Sementes do Bem”, descontando-se 10% deste valor, a quantia de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para o fundo conforme previsão de Lei Municipal.


O Secretário da Pasta Milton Paulo Boer informa que as inscrições estão abertas e podem ser feitas na própria Secretaria situada à Rua Ribeiro de Barros, 118 – centro, de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h, os documentos necessários são: RG e/ou CPF do adolescente e seu responsável, comprovante de residência, comprovante de renda e uma foto 3x4.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

CÓDIGO FLORESTAL

Governo teme nova derrota em lei florestal

Para Planalto, vai ser difícil reverter, no Senado, projeto que dá anistia a desmatadores e flexibiliza reservas. Governistas buscam indicar senador com laços ambientalistas como relator de projeto polêmico sobre matas
O governo prevê dificuldades para reverter, no Senado, os pontos polêmicos aprovados pela Câmara na reforma do Código Florestal.
Depois da derrota imposta por deputados da base, o Palácio do Planalto começou a agir para evitar a adesão de novos governistas nas bancadas aliadas no Senado.
A ressaca da derrota anteontem fez com que o Planalto mapeasse informalmente as condições no Senado. O governo também decidiu articular a indicação do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) para relatar o código.





Novo Código beneficiará pequenos proprietários; ouça jurista

O jurista Luís Carlos Silva de Moraes garante que a reforma do Código Florestal, aprovada nesta terça-feira (24) pela Câmara dos Deputados, trará benefícios aos pequenos produtores.

Divulgação
Esta é primeira obra a enfocar infrações na esfera administrativa
Segundo o procurador, professor universitário e autor de "Código Florestal Comentado" e "Curso de Direito Ambiental", a mudança também é uma questão de segurança alimentar, de acordo com perspectivas pouco otimistas da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) sobre a produção e o consumo de alimentos no mundo.

Em entrevista à Livraria da Folha, Moraes deu exemplos de como a questão era tratada e explicou a necessidade de mudança no texto. Na conversa, compara a renda de uma família de classe média urbana ao ganho financeiro de um latifundiário. Ouça.

Jornais estrangeiros criticam aprovação do Código Florestal
Da BBC Brasil
O jornal espanhol "El País" traz nesta quinta-feira uma reportagem sobre a mudança do Código Florestal, aprovada na Câmara dos Deputados um dia antes, com o título "Brasil outorga a impunidade aos desmatadores da Amazônia".
A reportagem, que adota um ponto de vista crítico à votação, ressalta que a medida é mais uma "vitória do setor rural sobre o ambiental" dentro da lógica política do país.

"Mais uma vez fica claro quem manda no Brasil quando os interesses dos latifundiários estão em jogo", escreve o correspondente do jornal no Rio.

"O todo poderoso setor agropecuário brasileiro mantém sob controle a Câmara dos Deputados através de uma densa rede de apoio nos partidos majoritários, incluindo o Partido dos Trabalhadores (PT), do governo. Mais do que nunca ficou claro o poder de pressão que o campo brasileiro continua tendo nos despachos de Brasília", ele afirma.

Para o correspondente do jornal, "as imagens do Congresso após a polêmica votação eram inquietantes: dezenas de deputados se abraçando eufóricos e fazendo o sinal de vitória".

"Na mesma manhã, o Brasil se despertava com a notícia do assassinato, a tiros, do líder ambientalista João Cláudio Ribeiro da Silva e sua esposa, ambos ativistas mortos pela preservação do Amazonas. Da Silva havia denunciado que sofria ameaças de morte por parte de madeireiros e pecuaristas do Pará, onde vivia. Os mesmos que provavelmente brindaram à aprovação do novo código."

JORNAIS CRITICAM
O relato do jornal espanhol ilustra o tom crítico adotado na maioria dos artigos veiculados na imprensa europeia e americana sobre o assunto.

No Reino Unido, o jornal "The Independent" titulou: "Corte e queima: Brasil rasga a lei que protege as suas florestas."

O periódico britânico dedica ao tema uma dobra de página e uma fotomontagem com imagens e gráficos, indicando que "a Amazônia segue ameaçada".

Como outras publicações, o "Independent" se debruça sobre os efeitos de uma possível concessão de anistia aos fazendeiros que, no passado, desmataram suas terras em maior escala que o permitido pela legislação.

A reportagem cita o renomado ambientalista Philip Fearnside, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), ouvido pela agência de notícias Associated Press.

"A proposta de anistia dá continuidade a uma longa tradição brasileira, de legalizar o ilegal. As pessoas acham que podem desmatar ilegalmente porque mais cedo ou mais tarde serão perdoadas", diz Fearnside.

A mesma declaração é reproduzida também no espanhol "ABC", para quem os deputados "ignoraram as pressões dos ecologistas e passaram como um trator sobre a opinião pública".

A reportagem do diário de Sevilha descreve o código como "a gênese de um gigantesco ambiental", atribuindo a avaliação aos ambientalistas.

DESDOBRAMENTOS ECONÔMICOS
O tema também mereceu espaço em dois dos principais jornais econômicos da imprensa estrangeira, o americano "Wall Street Journal" e o britânico "Financial Times".

O diário nova-iorquino comenta que a mudança da lei é "uma vitória para os grandes produtores e pecuaristas do Brasil".

"A presidente brasileira, Dilma Rousseff, adotou uma plataforma pró-desenvolvimento e geralmente se alia com os produtores ao invés dos ambientalistas. Porém, membros de seu governo dizem que a legislação, aprovada na forma atual, vai muito longe", observa o "WSJ".

Já o "FT" ressaltou que a "legislação ambiental alimenta temores pela Amazônia".

O diário ventilou a visão dos ambientalistas de que as mudanças no Código Florestal podem ameaçar as exportações agropecuárias do país.

"Sob o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as autoridades conseguiram reduzir o ritmo de destruição da Amazônia através do monitoramento via satélite", escreve o jornal.

"Os ambientalistas argumentam que a implementação mais rigorosa da lei beneficiou os exportadores dos principais produtos brasileiros, incluindo soja e carne, que podiam alegar com credibilidade que não estavam produzindo em áreas desmatadas ilegalmente.

Entenda a polêmica sobre o novo Código Florestal

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do polêmico projeto do novo Código Florestal, proposto pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

A proposta, que já sofreu diversas modificações desde que foi apresentada pela primeira vez, dividiu ruralistas, ambientalistas e acadêmicos. Entenda a polêmica em torno do novo Código Florestal:

O QUE É O CÓDIGO FLORESTAL?
Criado em 1965, o Código Florestal regulamenta a exploração da terra no Brasil, baseado no fato de que ela é bem de interesse comum a toda a população.

Ele estabelece parâmetros e limites para preservar a vegetação nativa e determina o tipo de compensação que deve ser feito por setores que usem matérias-primas, como reflorestamento, assim como as penas para responsáveis por desmate e outros crimes ambientais relacionado. Sua elaboração durou mais de dois anos e foi feita por uma equipe de técnicos.

POR QUE ELE PRECISA SER ALTERADO?
Ambientalistas, ruralistas e cientistas concordam que ele precisa ser atualizado, tanto por ter de se adaptar à realidade brasileira, mas também porque ele foi modificado várias vezes por decreto e medidas provisórias e seria necessário algo mais sólido.

No entanto, os envolvidos divergiram em relação à urgência de votá-lo. A bancada ruralista queria aprová-lo rapidamente para pôr fim à "instabilidade jurídica", que dá margem a diversas interpretações em alguns pontos polêmicos. Os especialistas defendiam uma modernização, mas queriam adiar a votação para dar tempo a uma discussão mais ampla do projeto. Já a chamada bancada verde quer mudanças, porém diferentes das propostas de Rebelo.

O QUE SÃO AS APPS, UM DOS PRINCIPAIS PONTOS DE DISCÓRDIA?
As chamadas Áreas de Preservação Permamente (APPs) são os terrenos mais vulneráveis em propriedades particulares rurais ou urbanas. Como têm uma maior probabilidade de serem palco de deslizamento, erosão ou enchente, devem ser protegidas. É o caso das margens de rios e reservatórios, topos de morros, encostas em declive ou matas localizadas em leitos de rios e nascentes. A polêmica se dá porque o projeto de Rebelo flexibiliza a extensão e o uso dessas áreas, especialmente nas margens de rios já ocupadas.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE APP E RESERVA LEGAL?
A Reserva Legal é o pedaço de terra dentro de cada propriedade rural --descontando a APP-- que deveria manter a vegetação original para garantir a biodiversidade da área, protegendo sua fauna e flora. Sua extensão varia de acordo com a região do país: 80% do tamanho da propriedade na Amazônia, 35% no Cerrado nos Estados da Amazônia Legal e 20% no restante do território. Os ambientalistas criticam a proposta do Novo Código que isentaria a recomposição da reserva legal para pequenos produtores.

POR QUE ELE CAUSA TANTA POLÊMICA?
Em junho de 2010, o deputado e relator Aldo Rebelo apresentou uma proposta com uma série de mudanças para alterá-lo. A aprovação final do novo Código emperrou justamente porque ele sofreu críticas de diversos setores políticos, de ambientalistas e de muitos acadêmicos.

A bancada ruralista, que defende boa parte das mudanças propostas originalmente, afirma que o Código Florestal em vigor atrapalha o desenvolvimento do país. Afirmam que ele foi criado em um momento em que a agricultura e a pecuária tinham baixa produtividade e que a alteração é necessária porque é preciso mais terra para ampliar a produção.

Sem as mudanças, dizem, não conseguirão suprir a crescente demanda de alimentos e o setor agropecuário brasileiro ficaria em desvantagem no cenário mundial.

Já os ambientalistas rebatem, afirmando que as terras já exploradas são suficientes para dobrar a produção, basta aprimorar a eficiência nas lavouras e nos pastos por meio de tecnologia e uso sustentável na agricultura e pecuária.

Organizações de defesa do meio ambiente - e boa parte da academia - afirmam que as mudanças no Código abrem brechas para aumentar o desmatamento e podem pôr em risco serviços ambientais básicos, como o ciclo das chuvas e dos ventos, a proteção do solo, a polinização, o controle natural de pragas, a biodiversidade, entre outros. Esse desequilíbrio prejudicaria até mesmo a produção agropecuária, que está diretamente ligada a tais fatores ambientais.

O QUE É UM MÓDULO FISCAL?
É uma unidade de medida determinada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que varia de acordo com o estado. Ele pode medir de 5 a 110 hectares. Em Brasília, por exemplo, um módulo fiscal equivale a 20 hectares, por exemplo, e no Acre a 378 hectares.

O QUE DEVE OCORRER APÓS A VOTAÇÃO NA CÂMARA?
No passo seguinte, o projeto aprovado segue para ser votado no Senado e, após aprovado, deve ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff.

Fonte: Folha de São Paulo, 24, 25 e 26 de maio de 2011.

Atores repudiam mudanças no código florestal.

Os atores Christiane Torloni e Victor Fasano, historicamente envolvidos com questões ambientais, estiveram nesta terça-feira (24/05) na Câmara dos Deputados e manifestaram repúdio ao substitutivo que modifica o Código Florestal. Os atores são os responsáveis pela Campanha Amazônia para Sempre, que obteve em 2008 1,2 milhão de adesões na sociedade brasileira por meio de assinaturas ao documento, que também abordava os riscos de mudar a legislação ambiental.

Os artistas também tiveram uma reunião com a ex-senadora Marina Silva, discutindo os inúmeros impactos negativos do texto apresentado por Aldo Rebelo. “Estamos representando mais de um milhão de brasileiros que querem que as florestas sejam protegidas. Não é possível votar algo tão importante com essa pressa. É na urgência que mora o perigo”, analisou Christiane Torloni.

Victor Fasano também defende um aprofundamento das discussões. “Somos a favor de um texto bom para o país, em que todos cedam um pouco. Porém, o meio ambiente já cedeu muito, não pode perder mais”, disse.

A atriz classificou a situação dos debates sobre as mudanças como algo próximo do surreal, em que a discussão dos temas afetos à proteção das florestas foram colocados em segundo plano. “Essa situação não é inteligível. Quando há um cara do Partido Comunista [Aldo Rebelo] fechado com os latifundiários, tem alguma coisa errada. Dá a impressão que nós aprendemos tudo errado nas aulas de história”, criticou Christiane Torloni.

Os atores reportaram ter sofrido hostilidades nos corredores da Câmara dos Deputados, com insultos e agressões verbais por parte de representantes dos ruralistas. “Fomos atacados de forma autoritária. Também vimos há pouco nas galerias os deputados contrários às mudanças no Código Florestal serem vaiados por representantes do agronegócio. Isso não é democracia”, protestou.

O ator Victor Fasano, neto de produtores rurais, salientou que as correntes contrárias ao substitutivo não se opõem ao crescimento do setor agropecuário brasileiro. “O problema é tentar impor um texto como esse, que defende interesses de empresários do agronegócio que nunca pisaram na terra e que nunca sentiram o cheiro da terra”, afirmou.

Os artistas expressaram especial preocupação com três pontos do texto que está em tramitação: a anistia às multas para desmatadores, a diminuição de áreas de preservação permanente (APPs) e o enfraquecimento do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão que permite o controle social nos processos de formulação de políticas públicas.

“Anistiar o desmatamento é premiar o desrespeito à lei. É como um policial de trânsito parar um motorista e, em lugar de multar, dar a ele os parabéns por ter se livrado de quilômetros de engarrafamento trafegando pelo acostamento”, concluiu Victor Fasano.

Por Bruno Taitson
fonte: wwf.com

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Latinhas de pascoa

Em época de Páscoa, nada melhor que combinar chocolates, criatividade e Reutilização de latas de Nescau.



segunda-feira, 21 de março de 2011

Ribeirão Lajeado - Penapolis=SP

Cidade de Penápolis (SP) é exemplo em tratamento de água e reciclagem.
Maiores informações no link:
http://g1.globo.com/videos/sao-paulo/v/cidade-de-penapolis-sp-e-exemplo-em-tratamento-de-agua-e-reciclagem/1463921/

sexta-feira, 11 de março de 2011

O mundo está no limite.

O mundo está rompendo os limites no uso de recursos. Com a economia mundial crescendo a 4-5% ao ano, estará num caminho para dobrar de tamanho em menos de vinte anos. Os 70 trilhões de dólares da economia mundial serão 140 trilhões, antes de 2030, e 280 trilhões antes de 2050, em caso de extrapolarmos as taxas de crescimento de hoje. Nosso planeta não suportará fisicamente esse crescimento econômico exponencial, se deixarmos a ganância levar vantagem. O crescimento da economia mundial já está esmagando a natureza.

O maior líder moral da Índia, Mahatma Gandhi tem a famosa máxima segundo a qual há o suficiente na Terra para suprir as necessidades de todo mundo, mas não para as ganâncias de todo mundo. Hoje, o insight de Gandhi está sendo posto em teste mais do que nunca.

O mundo está rompendo os limites no uso de recursos. Estamos sentindo diariamente o impacto de enchentes, tempestades e secas – e os resultados aparecem nos preços no mercado. Agora nosso destino depende de se cooperamos ou ficamos vítimas da ganância autodestrutiva.

Os limites da economia global são novos, resultam do tamanho sem precedentes da população mundial e da disseminação sem precedentes do crescimento econômico em quase todo o mundo. Há no momento sete bilhões de pessoas no planeta; há meio século, eram três bilhões. Hoje, a renda média per capita está em torno de 10 mil dólares; no mundo rico, em torno de 40 mil dólares, e no mundo em desenvolvimento, em torno de 4 mil. Isso significa que a economia mundial está agora produzindo em média 70 trilhões de dólares em rendimentos totais por ano, comparados a algo como 10 trilhões, em 1960.

A economia da China está crescendo em torno de 10% ao ano. O crescimento da Índia está próximo do mesmo índice. A África, a região com o crescimento mais lento, está batendo a casa dos 5% no crescimento anual do PIB. Sobretudo os países em desenvolvimento estão crescendo em torno de 7% ao ano, e as economias desenvolvidas em torno de 2%, mantendo o crescimento global em algo como 4,5%.

Ganância ou crescimento

Essas são boas notícias em vários aspectos. O rápido crescimento econômico nos países em desenvolvimento está aliviando a pobreza. Na China, por exemplo, a pobreza extrema diminuiu bem mais da metade da população, e hoje atinge 10% ou menos da população.

Há no entanto um outro lado da história do crescimento global que devemos entender claramente. Com a economia mundial crescendo a 4-5% ao ano, estará num caminho para dobrar de tamanho em menos de vinte anos. Os 70 trilhões de dólares da economia mundial serão 140 trilhões, antes de 2030, e 280 trilhões antes de 2050, em caso de extrapolarmos as taxas de crescimento de hoje.

Nosso planeta não suportará fisicamente esse crescimento econômico exponencial, se deixarmos a ganância levar vantagem. O crescimento da economia mundial já está esmagando a natureza hoje, depredando rapidamente as fontes de combustível fóssil que a natureza levou milhões de anos para criar, enquanto o clima resultante da mudança climática tem gerado instabilidades massivas em termos de regime de chuvas, de temperatura e de tempestades extremas.

Vemos diariamente essas pressões no mercado. O preço do petróleo chegou a mais de 100 dólares o barril, enquanto China, Índia e outros países importadores se juntam aos EUA, num negócio massivo, para comprar combustível, especialmente do Oriente Médio. O preço dos alimentos também está em patamares históricos, contribuindo com a pobreza e a instabilidade política.

Esgotamento ambiental

Por um lado, há mais bocas para alimentar e, em geral, com maior poder aquisitivo. Por outro, ondas de calor, secas, enchentes e outros desastres induzidos pela mudança climática estão destruindo safras e reduzindo os estoques de grãos nos mercados mundiais. Nos últimos meses, várias secas atingiram a produção de grãos de regiões da Rússia e da Ucrânia, e enchentes enormes ocorreram no Brasil e na Austrália; agora, outra seca está ameaçando o cinturão de grãos da China.

Há algo mais do que a visão de que isso é muito perigoso. Em muitas partes populosas do mundo, inclusive em regiões de produção de grãos no nordeste da Índia, da China e no Meio Oeste dos EUA fazendeiros estão cavando cada vez mais fundo para irrigar suas lavouras.

Os grandes aquíferos que forneciam água para irrigação estão sendo esvaziados. Em alguns lugares da Índia, o nível das águas está baixando vários metros anualmente nos últimos anos. Alguns poços estão próximos da exaustão, com uma salinidade tão alta que parece que infiltraram águas oceânicas no aquífero.

Se não mudarmos, uma calamidade é inevitável. E é aqui que entra Gandhi. Se nossas sociedades estão correndo segundo o princípio da ganância, com os ricos fazendo de tudo para ficarem mais ricos, a crescente crise de recursos levará a uma ampla divisão entre ricos e pobres – e muito possivelmente a uma crescente luta por sobrevivência.

Conflito de classes

Os ricos tentarão usar seu poder para dominar mais terra, mais água e mais energia para si mesmos, e muitos vão dispor de meios violentos para fazê-lo, se necessário. Os EUA já seguiram a estratégia de militarização no Oriente Médio, na esperança ingênua de que esse tipo de abordagem pode assegurar fornecimento de energia. Agora, a competição por esses suprimentos está se intensificando com a China, Índia e outros, na corrida pelos mesmos (em vias de esgotamento) recursos.

Um poder análogo de captura de recursos está sendo tentado na África. O aumento dos preços de alimentos está levando a um aumento do preço das terras, enquanto políticos poderosos vendem a investidores estrangeiros vastas fazendas, varrendo do mapa as agriculturas tradicionais e os direitos dos pequenos agricultores. Investidores estrangeiros esperam usar grandes fazendas mecanizadas para produzir para exportação, deixando pouco ou nada para as populações locais.

Em toda parte nos grandes países – EUA, Reino Unido, China, Índia e outros – os ricos têm desfrutado de renda elevada e do aumento de poder político. A economia dos EUA foi sequestrada por bilionários, pela indústria do petróleo e outros setores chave. A mesma tendência ameaça as economias emergentes, onde a riqueza e a corrupção estão em alta.

Se a ganância vencer, a máquina do crescimento econômico depredará os recursos, deixará os pobres de lado e nos conduzirá a uma profunda crise social, política e econômica. A alternativa é um paradigma de cooperação social e política, tanto no interior dos países, como internacionalmente. Haverá recursos suficientes e prosperidade para seguir em frente, se convertermos nossas economias em fontes renováveis de energia, em práticas agrícolas sustentáveis e numa taxação razoável dos ricos. Este é o caminho da prosperidade compartilhada, por meio do avanço tecnológico, da justiça política e da consciência ética.

*Jeffrey D. Sachs é professor de Economia e diretor do Instituto Terra da Universidade Columbia. Ele também é conselheiro especial da Secretaria Geral das Nações Unidas para as Metas do MIlênio.

1/03/2011 - 10h03

Por Jeffrey Sachs, da Al Jazeera

Tradução: Katarina Peixoto

Fonte:Envolverde/Carta Maior

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Código Florestal

O projeto do novo Código Florestal amplia a chance de ocupação de áreas de risco, uma das razões das mortes causadas pela chuva no Sudeste, informa a reportagem de Vanessa Correa e Evandro Spinelli publicada na edição deste domingo do Jornal Folha de São Paulo.

O texto em tramitação no Congresso não considera topos de morro como áreas de preservação permanente e libera a construção de casas em encostas. Em locais assim houve deslizamentos que mataram centenas de pessoas no Estado do Rio.

O projeto reduz ainda a faixa de preservação nas margens de rios, criando brecha para o uso de áreas como o alagado Jardim Pantanal, zona leste paulistana.

O relator da revisão do Código Florestal, Aldo Rebelo (PC do B-SP), nega que o projeto trate de regras nas cidades. O texto, porém, cita a regularização fundiária de áreas urbanas.

Fonte: Folha.com

História do Código Florestal - jornal de São Paulo



Caros, vejam essa pérola que acabo de achar na net. Um recorte da edição de 09 de setembro de 1931 do jornal Folha de São Paulo fazendo piada com a elaboração do nosso primeiro Código Florestal. Nem o conceito de floresta era claro e os ambientalistas juram de pés juntos que o Código Florestal de 34 tinha cunho ambiental.


fonte:http://www.codigoflorestal.com/2011/02/historia-do-codigo-florestal-jornal-de.html

domingo, 16 de janeiro de 2011

Aprendi e Decidi.

E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar…
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de”amigo”.
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, “o amor é uma filosofia de vida”.
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas…
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar…
Simplesmente durmo para sonhar.

Walt Disney
(Genio norte americano e pai do Mickey, 1901 – 1966)

Quais os benefícos dos alimentos para nossa saúde?




Confira em: http://www.agr.feis.unesp.br/pdf/tabela_da_saude.pdf

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